Mossoró

Obras no Aterro Sanitário são paralisadas devido atraso da licença ambiental do Idema

O aterro sanitário de Mossoró continua aguardando a licença de funcionamento que deve ser expedida pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA/RN). As obras do aterro já estão concluídas há mais de dois meses.

Sem a licença concedida pelo Idema, o aterro não poderá entrar em funcionamento, de acordo com informações do gerente executivo de Infra-Estrutura da cidade, Yuri Tasso Pinto. Segundo ele, a responsabilidade da Prefeitura era de construir o aterro, o que já foi cumprido dentro do prazo previsto.

O secretário municipal de Serviços Urbanos, Trânsito e Transportes Públicos, Alex Moacir, confirma a informação de Yuri Tasso e destaca que a licença está demorando mais do que o esperado para ser expedida, gerando uma expectativa ainda maior.

Com a ativação do aterro sanitário, o Lixão de Cajazeiras, local para onde é levado o lixo urbano de Mossoró, será desativado.

O aterro é formado por seis células, que são os espaços estruturados para acomodação dos resíduos. Cada uma mede 170 metros de comprimento, 70 metros de largura e seis de profundidade. A estrutura armazenará 69.300 metros cúbicos de resíduos residenciais. O aterro está localizado à margem da BR-110, afastado cerca de 900 metros da rodovia, na saída para Areia Branca.

Com o funcionamento do aterro, a Prefeitura iniciará o programa de coleta seletiva na cidade, que além de reciclar o lixo trará renda para os catadores, já cadastrados, que hoje trabalham no Lixão de Cajazeiras.

SANEAMENTO AMBIENTAL – Outro projeto importante para a qualidade de vida da população, foi lançado ontem pela gerência de Desenvolvimento Ambiental. Serão realizadas ações educativas em relação ao saneamento, orientando a população no cuidado com o controle da água, evitando desperdício e o despejo em esgotos, o que contribui para a proliferação de doenças, entre elas a dengue.

O trabalho começa pelos bairros Abolição IV e Quixabeirinha. Foi firmada parceria com a Gerência do Desenvolvimento Social, que colocou à disposição 75 adolescentes do Programa Agente Jovem, para as visitas domiciliares, com o fim de orientar os moradores e identificar as situações de risco.

O gerente de Meio Ambiente Mairton França diz que o projeto vai muito além de uma ação de saúde pública, pois representa uma ação de cidadania e de alerta sobre a necessidade do manejo dos recursos naturais. O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET) também é parceiro da iniciativa da Prefeitura Municipal de Mossoró, contribuindo com capacitação dos adolescentes do Agente Jovem, para que também possam atuar como agentes multiplicadores no trabalho de educação ambiental.