Professores e funcionários da rede estadual de ensino, se reuniram na manhã desta terça-feira (24/07) para realização de assembléia sobre a greve da categoria. No pátio da Escola Estadual Winston Churchill, cerca de 800 trabalhadores de vários municípios, como Caicó, Santa Cruz e Canguaretama, participaram da reunião. De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do RN (Sinte-RN), Fátima Cardoso, a paralisação da categoria já dura 16 dias, após ter sido suspensa duas vezes no primeiro semestre.
O objetivo era discutir o fato do Governo do Rio Grande do Norte quebrar dois acordos feitos anteriormente com a categoria, que seriam formar uma comissïo para elaborar o plano de carreira dos funcionários da educação e promover todos os concursados de 2000. Dos 1.691 candidatos aprovados, apenas 643 foram promovidos até agora.
A última medida do governo foi cortar o ponto dos professores grevistas, o que, segundo Fátima, não intimida a categoria. Essa medida não garante as aulas durante o período letivo pós-greve, já que elas não são acumuladas, simplesmente se perdem, e os professores não têm a obrigação de pagá-las. ``Não haverá ano letivo se o governo cortar o ponto'', resumiu a coordenadora geral do Sinte-RN, que pretende acionar o Ministério Público para que sejam tomadas providências contra a decisão.
Fátima Cardoso afirmou que o movimento já conta com 87% de adesão e até os alunos estão apoiando a greve. Mesmo com toda essa mobilização, as aulas do segundo semestre foram iniciadas em 9 de julho. Algumas escolas estão funcionando a partir do trabalho realizado por 667 estagiários e mais 227 funcionários recém-contratados para estágio probatório.
Fonte: DN online
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