Semestre letivo pode não começar na rede estadual.
Está praticamente confirmada mais uma greve dos professores da rede estadual de ensino. A definição do movimento será votado na próxima segunda-feira, dia 9, quando será realizada uma assembléia geral com a categoria, a partir das 9h, no auditório do Serviço Social da Indústria (SESI).
Se for aceita a proposta do Sindicato dos Servidores da Educação Estadual (SINTE/RN), a greve não será novidade para a categoria, já que os servidores estão na luta com reivindicações há vários meses e, segundo a coordenação do Sinte, sem nenhum avanço. "A única forma de não haver a greve é se o Governo do Estado atender nossas reivindicações apresentando uma nova proposta. Do contrário, o segundo semestre do ano letivo não será iniciado na próxima semana, como indica o calendário escolar", declara Aldeirton Pereira, coordenador regional do Sinte/Mossoró.
De acordo com ele, o estopim para a greve foi o não-cumprimento do acordo feito pelo Governo do Estado, que prometeu pagar com correção o salário dos professores concursados no ano de 2000, cujos nomes foram publicados no Diário Oficial e, ainda a não-publicação do restante dos nomes dos demais professores, que ganham como se tivessem apenas o nível básico. A correção dos valores foi prometida pelo Governo do Estado para este mês de junho.
Os professores estão na luta para que o Governo do Estado pague o salário dos professores de nível superior com os reais valores, já que desde que assumiram seus postos nas escolas estão recebendo como profissionais de nível médio. "Queremos que cumpram o pagamento de todos os 429 funcionários que tiveram seus nomes publicados no edital", disse o sindicalista.
Além dessas reivindicações, os professores também exigem que o Governo cumpra o combinado com a promoção vertical e horizontal, a questão dos professores do quadro suplementar, a implantação de um Plano de Cargos e Salário dos funcionários das escolas e ainda crie mecanismos de reajuste salarial.
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