A secretária estadual de Agricultura, Larissa Rosado (PSB), ainda não dá como perdido o apoio do PT e do PC do B à candidatura dela para prefeita de Mossoró. Ela considera o entendimento entre os dois partidos como natural, nessa fase de pré-campanha, e afirma que ainda vai procurar as duas siglas para um diálogo.
No caso do PT, Larissa afirmou que ainda não teve um diálogo formal com o partido. A pré-candidata lembrou que o presidente do diretório petista de Mossoró, Tércio Pereira, deixou claro na imprensa que a deliberação da executiva de intensificar o diálogo com o PC do B e mais quatro legenda menores não é fechada. “A decisão final será tomada pela militância”, disse.
Quanto ao PC do B, Larissa não acredita que ocorra veto pelo fato de ter o sobrenome Rosado. A pré-candidata disse que, ao contrário do PT, já teve uma conversa formal com os comunistas e sentiu uma boa receptividade. “Francamente, não vejo empecilho para um entendimento com o PC do B”, garantiu.
Larissa Rosado disse que vai continuar trabalhando para unificar os partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da governadora Wilma Maria de Faria (PSB) em Mossoró. A pré-candidata aposta que essa união tornaria o quadro mais positivo para a oposição.
Um exemplo apresentado por Larissa Rosado para continuar trabalhando por essa unidade é o da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ela disse que no período de pré-campanha Rosalba chegou a ter a viabilidade de sua candidatura questionada, e que quase sempre ela era lembrada como boa opção para vice-governadora. “Ela insistiu e venceu as eleições para o Senado”, comparou. Larissa Rosado também comentou a conversa que teve com o presidente do PR em Mossoró, Marcelo Rosado, sobre a possibilidade de entendimento político. Ela confirmou que o dirigente colocou em discussão um entendimento que permita fortalecer a chapa proporcional do PR, e disse que os dois voltarão a conversar sobre o tema.
De acordo com Larissa, essa questão precisa ser melhor discutida porque também é preciso considerar a situação da chapa proporcional do PSB. A pré-candidata quer um diálogo, com data ainda não marcada, para que os dois partidos tentem encontrar uma fórmula que contemple as duas siglas.
Fonte: Tribuna do Norte
quinta-feira, 6 de março de 2008
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