Os assaltantes Wigraffo Natan, vulgo 'Guigui', Tiago Ferreira da Silva, conhecido como 'Areia Branca', e, ainda, o latrocida Luís Carlos da Silva, o 'Pacajus', condenados a 17, 44 e 12 anos de prisão, respectivamente, saíram frustrados de um plano de fuga que foi elaborado a partir do regime fechado do Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN). No início da tarde desta segunda-feira, 16, os três fingiram estar doentes e tiveram de ser trazidos para a Unidade de Pronto Atendimento do conjunto Inocoop do bairro Alto de São Manoel em Mossoró.
Em lá chegando, por volta das 16h, ao que os agentes penitenciários abriram a porta traseira do veículo que os conduzia, dois deles escaparam e cada um correu para um lado diferente da rua. Os policiais prenderam primeiro a pessoa de 'Pacajus' e tiveram de apelar para o uso das armas de fogo como forma de conter 'Areia Branca', que já se distanciava do local. Alvejado com um tiro à altura do braço direito, o fugitivo interrompeu a fuga. Durante o breve tiroteio, a dona-de-casa Verônica Silva do Nascimento, que seguia para a unidade médica com o objetivo de fazer companhia a um ente familiar hospitalizado, foi alvejada com um tiro de raspão. Removida às pressas ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), a mulher foi atendida. Até a noite desta segunda-feira, o estado de saúde dela era moderado. Já em relação ao preso, também estava fora de perigo. "Trata-se de homens extremamente perigosos, e o 'Areia Branca' com certeza não poderá ser levado para o presídio agora. Então ele vai ficar numa enfermaria com uma escolta ao seu redor", disse um policial militar.
"Eu busquei minha liberdade ms não consegui. Não agüento mais ficar dentro de quatro paredes esperando pelo que não vem, que é a minha saída do regime fechado", disse Wigraffo Natan, que dos exatos 17 anos, sete meses e três dias de condenação, segundo ele, já tinha cumprido a metade. Tinha um bom comportamento na cela, mas se achava esquecido pela Justiça. Ao ser inquirido acerca do problema de saúde que o fez ser conduzido até a UPA para ser medicado, ele não respondeu.
Comportamento semelhante ao de Wigraffo Natan ou 'Guigui', foi mantido por Luís Carlos, vulgo 'Pacajus', responsabilizado pela prática de seis assaltos à mão-armada e um crime de latrocínio, o que lhe rendeu a condenação de 44 anos de reclusão. Ele não cumpriu nem um terço desta pena e disse que não estava sentindo nada. Inquirido acerca de quem tinha planejado a fuga, desta vez o apenado se omitiu de falar.
O outro detento, Tiago Ferreira, cumpre sentença de doze anos de cadeia por furtar motos tipo Biz de estacionamentos no centro da cidade de Mossoró. "Não tenho nada a declarar", disse ele. Para o diretor da CPEAMN, o major Alvibar Gomes, é dever dele, ao tomar conhecimento de que algum detento diz estar se sentindo mal, transferi-lo às pressas a uma das unidades médicas da cidade de Mossoró.
Fonte: Gazeta do Oeste
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário