O laudo dos peritos da Polícia Federal sobre as contas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) apontaria que a renda do parlamentar não mostra compatibilidade com sua movimentação bancária. O Instituto Nacional de Criminalística (INC) teria analisado documentos apresentados pelo próprio senador em sua defesa no processo a que responde no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar. Calheiros é suspeito de ter tido contas pessoais pagas por um lobista da construtora Mendes Júnior. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
O relatório dos peritos deverá ser entregue na próxima terça-feira no Senado. Uma cópia deverá ser enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O STF é a instância indicada para apurar suspeitas de enriquecimento ilícito e uso de documentos falsos por Calheiros.
No documento, segundo a publicação, a movimentação bancária do senador entre os anos de 2002 e 2006 estaria acima da renda declarada - portanto, sem origem justificada. Os recibos de transações de gado também não seriam suficientes para comprovar o montante acumulado.
O senador alega inocência.
Calheiros ainda é acusado de ter comprado grupos de comunicação no Nordeste com o uso de laranjas e de ter recebido benefícios em transação comercial com a cervejaria Schincariol.
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo
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