sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Após paralisação, bancários do RN ameaçam greve a partir do dia 4

Os bancários do estado podem entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 4 de outubro, caso as negociações que envolvem cerca de 90 pontos de reivindicação - incluindo reajuste salarial - não avancem até a próxima assembléia da categoria, marcada para terça-feira. O primeiro sinal do movimento foi experimentado nesta sexta pelos clientes, que se depararam com as atividades nas instituições públicas e em parte da rede privada paralisadas por 24 horas e alguns cartazes e faixas já indicando a greve.

Pelo menos durante a tarde, o movimento era tranquilo nas agências centrais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Os clientes formavam algumas filas nos caixas eletrônicos, mas não reclamavam da paralisação. Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte, Liceu Carvalho, 70% e 95% dos funcionários, respectivamente, aderiram à greve temporária nos dois bancos. Também participaram do movimento funcionários do HSBC, do Unibanco, do Santander Banespa e do Banco do Nordeste, de acordo com informações repassadas por ele e pela assessoria de imprensa da entidade.

Entre as reivindicações da categoria estão a ampliação do horário de atendimento nas agências, que passaria a ser das 9h às 16h, o reajuste salarial de 29,27% para a rede privada e a recuperação de 80% a 100% para os bancários da rede pública, referente a perdas acumuladas desde a instituição do Plano Real. Eles também pedem isonomia entre novos e antigos funcionários e planos de cargos e salários, diz ainda Liceu Carvalho.

Com a paralisação desta sexta, o Sindicato do Rio Grande do Norte, o de Baurú (SP) e o do Maranhão estavam acompanhando o movimento nacional da categoria. Eles encampam, entretanto, um movimento isolado, com pauta de reivindicações diferente das demais entidades representativas no país.

Fonte: DN Online

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