domingo, 30 de setembro de 2007

Com problemas no coração, volante do Potiguar-M vive drama

Uma nova expectativa na vida do volante Rafael, de 20 anos. O jogador, que vinha disputando vaga no time titular, vive agora o drama da incerteza de continuar a exercer a profissão que abraçou.

Rafael, que está no clube desde 2005, quando ingressou na equipe sub-20, descobriu nesta sexta-feira (28/9), que traz consigo um problema congênito na região do coração.

Ele relata que há tempos sente dores no peito esquerdo, principalmente quando é submetido a um esforço físico mais forte, algo típico dos trabalhos junto aos profissionais.

“Quando estava no sub-20 não sentia muito. Mas quando fui para o profissional, as dores aumentaram. Acho que foi devido ao tipo de trabalho, que passou a exigir mais de mim”, revelou.

Diante da insistência das dores, Rafael, que é bastante querido no clube, procurou o departamento médico alvirrubro e revelou o fato que, até então, era apenas de seu conhecimento.

Ele confessa que só tomou a iniciativa devido ao alto índice de morte de atletas em campo por problemas cardíacos, fato que o deixou bastante preocupado.

“Fiquei com medo. Isso assusta muito. Achei que já era hora de procurar ajuda”, admitiu.

Assim que a diretoria e departamento médico do Potiguar descobriram o que ocorria com Rafael, ele foi afastado dos treinos e encaminhado para ser submetido a exames específicos.

Nesta sexta, Rafael recebeu o resultado de um desses exames, o ecocardiograma, que diagnosticou um Prolapso da Válvula Mitral (PVM), ou Síndrome de Barlow, uma espécie de alteração no coração.

Na próxima segunda-feira (1/10), o jogador terá consulta com o médico Fernando Albuerne, que o assiste e que solicitou o referido exame para que seja ministrado o tratamento adequado.

De acordo com a medicina, para evitar complicações com o PVM, quando o caso é sintomático, ele é controlado pelo uso de medicamentos e, nos casos mais graves, por cirurgia valvular.

Dependendo da gravidade do caso de Rafael, seu tratamento pode implicar no afastamento temporário ou definitivo dos gramados, fatos que aumentam a ansiedade do atleta. A última hipótese faz com que o jogador já admita por em prática seu plano B: “se não der mais, vou estudar para entrar na faculdade. Vou querer ser médico”, revelou.

Fonte: www.potiguardemossoro.com.br

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