domingo, 16 de setembro de 2007

Estado se consolida como pólo do setor imobiliário

O já aquecido mercado imobiliário potiguar promete ser um dos grandes impulsionadores da economia local nos próximos anos. Foi o que ficou claro durante o evento "RN: Um Grande Negócio", realizado esta semana pelo Governo do Estado na Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP). Durante os três dias em que as potencialidades do Rio Grande do Norte foram apresentadas para algumas das maiores empresas do país, diversos grupos nacionais e estrangeiros anunciaram a construção de empreendimentos como hotéis, resorts e condomínios residenciais. Um deles foi o grupo Alesat, que irá investir R$ 200 milhões na construção de um complexo turístico e residencial no litoral Sul do Estado.

De acordo com a governadora, os setores imobiliário e de turismo serão responsáveis por mais de 30% dos investimentos previstos pela Agenda do Crescimento, totalizando R$ 5,7 bilhões no período de quatro anos. "O Rio Grande do Norte é hoje o Estado brasileiro que mais recebe investimentos estrangeiros e o que mais amplia sua infra-estrutura turística. No entanto, o governo está atento para que este crescimento não ocorra de forma predatória e que os novos empreendimentos sejam construídos de modo a não destruir o meio ambiente. Esse é um dos nossos maiores diferenciais", destaca Wilma de Faria.

No encontro que tiveram com a governadora em São Paulo, os diretores da Alesat, Marcelo Alecrim e Sérgio Cavalieri detalharam como será a obra que vai dotar o litoral Sul de novos equipamentos turísticos e residenciais. O primeiro empreendimento será construído no município de Tibau do Sul e terá 350 unidades habitacionais, entre residências, resorts e hotéis, em uma área de 300 mil metros quadrados. Segundo eles, a previsão é que a construção seja iniciada em janeiro. Na primeira etapa, serão construídas 213 unidades habitacionais. Para isso, a empresa se associou com o grupo Asamar, do setor de construção civil, que já investiu mais de R$ 2 bilhões nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Fonte: Gazeta do Oeste

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