segunda-feira, 3 de setembro de 2007

RN não terá fábrica de PVC, diz Petrobrás

Na reunião de hoje do Fórum de Crescimento com Qualidade, organizado pelo governo estadual - com parlamentares e empresários - sobre energia e infra-estrutura, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Costa, ratificou a suspeita que ele mesmo havia deixado no ar meses atrás: o PVC não é viável no Rio Grande do Norte.

Segundo o estudo de viabilidade contratado pela companhia, além de não haver gás natural o suficiente para extrair matéria-prima, seria necessário enfrentar a concorrência monstruosa da China e a da Venezuela, que já estão nesse mercado com preços muito competitivos. "A fantasia se desfez", como comentou um dos presentes, ligado à Petrobras.

Depois da tapa, a Petrobras deu o beijo: acenou com a possibilidade de se aproveitar resíduos da produção de petróleo para fabricação de matérias-primas mais valiosas que o PVC, como polipropileno. Mas isso vai depender de outro estudo mais aprofundado, que considere essa produção dentro do contexto da Petrobras como um todo, e não apenas do RN, como foi considerado nesta primeira análise. Enfim, nem um, nem outro, por enquanto.

Aparentemente, as explicações técnicas da empresa e o detalhamento de outros projetos, como o Terminal de Claros (para transporte e armazenamento de derivados como gasolina e diesel em Guamaré), abafaram uma possível inflamação da platéia. Ninguém fez protestos, apenas recomendações de que a companhia fosse breve e objetiva nos futuros empreendimentos.

Fonte: TN Online

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