quinta-feira, 25 de outubro de 2007

'Estamos longe de um acordo' para CPMF, diz Virgílio

Terminou sem acordo definitivo a reunião-almoço entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e senadores do PSDB para negociar a votação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O que foi acertado foi um entendimento em torno de parâmetros para dar prosseguimento às negociações. "Estamos longe de um acordo (sobre os votos do PSDB). Começamos a tentar um entendimento em torno de cinco pontos específicos", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM). Destes pontos, ele disse que o de maior dificuldade é a vinculação entre reforma tributária e prorrogação da CPMF.

Segundo o senador, o PSDB aceita prorrogar a CPMF por mais um ano se os outros parâmetros colocados forem atingidos. As propostas princípios apresentadas pelo partido são: apontar de forma clara e firme a redução da carga tributária, reduzir as despesas correntes de custeio, criar uma Lei de Responsabilidade Fiscal para o governo federal, aumentar a parcela da arrecadação da CPMF destinada à área de saúde e compromisso com a reforma tributária em um ano.

A idéia, segundo o tucano, é forçar o governo a efetivamente realizar a reforma tributária no ano que vem - o que, aí sim, permitiria que o PSDB discutisse a renovação da CPMF por mais alguns anos. "Hoje não era para sair muita coisa mesmo. Colocamos nosso limite e o governo ficou de estudar as propostas", disse Virgílio, que brincou dizendo que a única coisa ruim do almoço foi a comida.

Fonte: Agência Estado

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