Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira não for prorrogada, o governo precisará cortar suas despesas. “Se acabar com uma fonte de receita, também terá que acabar com uma fonte de despesas”, disse durante audiência pública na Câmara para avaliar o cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial.
A prorrogação da CPMF está sendo discutida na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e precisa ser votada até 31 de dezembro em plenário para continuar valendo. Esta semana, estão sendo feitas audiências públicas para tratar do tema.
Por causa delas, o relatório da senadora Kátia Abreu (DEM-GO), cujo prazo para apresentação venceria hoje, ganhou um tempo extra. “Enquanto estiverem sendo realizadas as audiências não é contado o prazo para apresentação do relatório. Não faria sentido um médico receitar um remédio a um paciente antes de fazer exames”, alegou o presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE).
O senador pernambucano preferiu não arriscar um palpite sobre quando o parecer de Kátia deverá ser votado na comissão. Disse apenas que o relatório deve ser protocolado na próxima semana.
Fonte: Congressoemfoco.com.br
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