Mesmo afirmando que não tem dúvidas quanto à aprovação da emenda de prorrogação da CPMF no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou nesta segunda-feira (26), pela primeira vez, a hipótese de perder a arrecadação, informa o Blog do Josias.
Em reunião com quatro ministros --Paulo Bernardo (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), José Gomes Temporão (Saúde) e José Múcio (Relações Institucionais)-- realizada nesta segunda, Lula determinou o adiamento de projetos e de iniciativas que, a seu juízo, dependem do tamanho da receita.
Entre os principais pontos da discussão, uma das prevenções seria relativa ao Orçamento da União para 2008, o qual prevê receitas de R$ 1,4 trilhão e despesas no mesmo montante. Já enviado ao Congresso, o orçamento teria de ser revisto caso o governo perca os R$ 40 bilhões equivalente ao imposto do cheque.
Lula disse que, na fila de prioridades do governo, a votação da CPMF precisa vir antes do Orçamento.
No tocante aos gastos com a indústria, Lula pediu que Mantega adiasse o lançamento de um pacote de desonerações tributárias --o qual prevê uma perda de arrecadação de até R$ 5 bilhões-- para depois da votação da CPMF.
O reajuste de servidores da PF (Polícia Federal) também foi adiado.
Lula aproveitou para pedir aos ministros que auxiliem o governo na guerra que vem sendo travada no Senado pela prorrogação da cobrança do tributo.
Fonte: Folha Online
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário