Ao menos 450 cadastros de famílias mossoroenses foram retirados do Programa Bolsa-Família no mês de novembro. A queda significativa, segundo a coordenação do programa em Mossoró, se deve à falta de repasse de informações relacionadas à saúde e educação das crianças que recebiam o benefício.
"Obrigatoriamente, a partir do momento que ela está cadastrada, precisa freqüentar a escola e ter o acompanhamento da saúde em dias", destaca Irenice Fátima, coordenadora local do Bolsa-Família.
De acordo com a coordenadora, a maioria dos casos é de bloqueios, e ainda podem ser revertidos. Para isso, basta a família procurar a Coordenação do Bolsa-Família e atualizar os dados. "Em seguida, as crianças não podem deixar de ser mandadas à escola, e ter o acompanhamento de vacinas, e atendimento médico", esclarece Fátima.
Um outro fator que contribuiu para a queda no número de famílias beneficiadas em Mossoró é a fiscalização desenvolvida pelos fiscais do Programa junto aos cadastrados no Bolsa-Família. Visitas às residências são realizadas até mesmo nos finais de semana. Diariamente, lembra Irenice Fátima, cerca de quatro famílias são visitadas. Em algumas visitas, após a coleta de informações, fica comprovado que não há o enquadramento no perfil do Programa, a exemplo da renda per capita. Nestes casos, o benefício é cancelado e não há possibilidade de retorno.
"Quando constatamos que a renda aumentou e não se encaixa mais no perfil, então o benefício é cancelado imediatamente", justifica a coordenadora.
Ao todo, 19.816 famílias recebem benefícios do Bolsa-Família em Mossoró. No Rio Grande do Norte, o total é de 288.668 cadastros.
Fonte: De Fato
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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