quarta-feira, 28 de maio de 2008

Para Garibaldi, maior taxação de cigarros e bebidas seria melhor que recriar CPMF

Uma contribuição que ampliasse a taxação de determinados setores da economia, como os de cigarros e bebidas, seria mais adequada para repor a receita perdida com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) do que a Contribuição Social da Saúde (CCS) que a Câmara dos Deputados pretende votar ainda nesta quarta-feira (28). A opinião é do presidente do Senado, Garibaldi Alves, expressa nesta quarta-feira (28) quando chegou ao Congresso.

Ao ser indagado se não considera um absurdo o governo querer criar uma nova contribuição quando registra tantos recordes de arrecadação tributária, Garibaldi reconheceu que impor esse novo tributo à sociedade não é justo. Ele também observou que, se aprovada na Câmara, a iniciativa vai gerar intenso debate no Senado, apesar de ser mais fácil aprovar uma contribuição dessas por meio de projeto de lei complementar.

- Eu acho que a solução poderia vir naturalmente da arrecadação ou de uma contribuição que taxasse determinados setores, como bebidas, cigarros e etc. Mas, no Senado, nós poderemos ter a aprovação sem as dificuldades que se registraram quando da votação da antiga CPMF que, inclusive, foi derrotada - disse.

Fonte: Agência Senado

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