Uma proposta foi apresentada, mas em desacordo, os funcionários do Correios decidiram por manter a greve após uma reunião com a diretoria da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A segunda assembléia de conciliação aconteceu no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, na manhã desta terça-feira (15).
Na tentativa de provocar o fim da greve, o presidente do TST, Rider Brito, propôs um aumento de 30% do salário base, valor proporcional ao tempo que os carteiros trabalhassem na rua, além da exclusão dos carteiros de um plano de Cargos, Carreiras e Salários (CCS) de 2008. Ainda foi proposto que a ECT pagasse 50% do salário dos dias em que os funcionários ficaram parados.
Em Natal, os funcionários se reúnem ainda nesta terça-feira para uma análise mais detalhada da proposta apresentada pelo TST. Porém, o presidente do Sindicato dos Correios, Moacir Soares, adiantou que a proposta é inviável. Desta forma, a greve está mantida.
Foi dado um prazo até quinta-feira (17) para que as partes envolvidas - ECT e trabalhadores - se posicionem sobre a proposta. Se a situação permanecer sem acordo, será iniciado o julgamento do dissídio que decidirá se a greve é legal.
Desde o início da paralisação, no dia 1ª de julho, 118 milhões de cartas já deixaram de ser entregues. Os funcionários reivindicam um adicional de risco de 30% sobre o salário base, a criação de um plano de carreiras e salários, além de uma participação maior nos lucros da empresa.
Fonte: TN Online
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