O pedido de indisponibilidade dos bens dos envolvidos na Operação Hígia já foi analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), que emitiu parecer sobre a matéria nesta terça-feira. O processo corre em segredo de justiça, motivo pelo qual não é possível saber se a opinião foi favorável ou não ao pedido.
A ação cautelar de indisponibilidade de bens, interposta pela Procuradoria Geral da União (PGU), retorna para a 3ªVara da Justiça Federal, onde será apreciada pelo juiz José Carlos Dantas de Souza. O objetivo da medida é impedir que os bens que não foram apreendidos durante a execução da operação, possam ser dilapidados pelos indiciados.
Já o Inquérito Policial nº 40/2008 da Polícia Federal, originado pela Operação Hígia, também está sendo apreciado pelo MPF. Treze pessoas foram indiciadas no inquérito que investiga o desvio de verbas públicas por meio de fraude e dispensa indevida de licitação. Cerca de R$ 21 milhões teriam sido desviados do Samu Metropolitano e Farmácia Popular.
A denúnida da PF é que o grupo se utilizava de tráfico de influência e corrupção para fraudar as licitações, resultando numa série de irregularidades em contratos de empresas de higienização hospitalar com o Estado.
Fonte: DN Online
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