quarta-feira, 25 de julho de 2007

Junta médica de Mossoró é exonerada sem explicação



Depois de enviar um ofício ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte (Ipern), órgão subordinado ao Governo do Estado, solicitando melhorias nas condições de trabalho e também na questão salarial, a Junta Médica de Mossoró foi exonerada sem nenhuma explicação.

Depois disso, a cidade passa a contar com uma junta médica itinerante vinda de Natal. Segundo o ex-presidente da junta médica de Mossoró, o médico Clélio Sena, a informação que está sendo repassada pelo Estado é de que os médicos não queriam trabalhar, fato que, segundo ele, não passa de uma inverdade, pois os profissionais apenas queriam melhores condições. "A equipe não se recusou a trabalhar em nenhum momento, apenas solicitamos melhores condições em vários aspectos, inclusive na questão salarial", afirmou.

De acordo com Clélio, a idéia era conseguir condições favoráveis para atender aos pacientes. Fora isso, a necessidade de uma reforma na parte estrutural, na segurança, é evidente e contam como pontos do ofício encaminhados, além da questão salarial. "Um perito em Natal ganha R$ 1400, enquanto em Mossoró o salário corresponde a R$ 400,00", explicou.

A classe médica não entende o motivo da exoneração. Principalmente, sabendo que manter uma junta itinerante, além de ter um custo financeiro maior, a dificuldade de atender à demanda é também maior, considerando o número de municípios atendidos. "A junta médica local atende mais de 30 Municípios", afirmou.

Função

Entre as responsabilidades da junta médica estão: o cumprimento de normas relacionadas aos problemas de saúde que limitam a capacidade laborativa do servidor ativo, inativos e pensionistas.

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