quarta-feira, 4 de julho de 2007

Semestre letivo pode não começar na rede estadual

Semestre letivo pode não começar na rede estadual.

Está praticamente confirmada mais uma greve dos professores da rede estadual de ensino. A definição do movimento será votado na próxima segunda-feira, dia 9, quando será realizada uma assembléia geral com a categoria, a partir das 9h, no auditório do Serviço Social da Indústria (SESI).

Se for aceita a proposta do Sindicato dos Servidores da Educação Estadual (SINTE/RN), a greve não será novidade para a categoria, já que os servidores estão na luta com reivindicações há vários meses e, segundo a coordenação do Sinte, sem nenhum avanço. "A única forma de não haver a greve é se o Governo do Estado atender nossas reivindicações apresentando uma nova proposta. Do contrário, o segundo semestre do ano letivo não será iniciado na próxima semana, como indica o calendário escolar", declara Aldeirton Pereira, coordenador regional do Sinte/Mossoró.

De acordo com ele, o estopim para a greve foi o não-cumprimento do acordo feito pelo Governo do Estado, que prometeu pagar com correção o salário dos professores concursados no ano de 2000, cujos nomes foram publicados no Diário Oficial e, ainda a não-publicação do restante dos nomes dos demais professores, que ganham como se tivessem apenas o nível básico. A correção dos valores foi prometida pelo Governo do Estado para este mês de junho.

Os professores estão na luta para que o Governo do Estado pague o salário dos professores de nível superior com os reais valores, já que desde que assumiram seus postos nas escolas estão recebendo como profissionais de nível médio. "Queremos que cumpram o pagamento de todos os 429 funcionários que tiveram seus nomes publicados no edital", disse o sindicalista.

Além dessas reivindicações, os professores também exigem que o Governo cumpra o combinado com a promoção vertical e horizontal, a questão dos professores do quadro suplementar, a implantação de um Plano de Cargos e Salário dos funcionários das escolas e ainda crie mecanismos de reajuste salarial.

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