quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Eleição para Reitoria da Ufersa contará com três chapas

No próximo dia 14, o Conselho Universitário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) estará reunido para estabelecer as normas do processo eleitoral da instituição. Será a primeira vez que a entidade desenvolverá um processo eleitoral desde que foi transformada em universidade, visto que o atual reitor, Josivan Barbosa, que está na administração da Ufersa há quase quatro anos, ocupa o cargo por indicação do ministro da Educação.

De acordo com Josivan Barbosa, na ocasião também será tratado o ponto mais polêmico existente até o momento, a questão da paridade entre os votos dos três segmentos que compõem a instituição: professores, funcionários e estudantes. O reitor afirma que já participou de uma audiência pública na Câmara Municipal e que é favorável à questão da paridade.Na semana seguinte à reunião, será definida a comissão eleitoral que conduzirá o processo.

Josivan acredita que o período destinado para a campanha deve ser de, aproximadamente, 30 dias.Com relação à atual situação da instituição, o reitor relata que o principal benefício da transformação da antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) em universidade é que antes a instituição dispunha de apenas três cursos, sendo dois de graduação e um de pós-graduação, atualmente, a Ufersa conta com 16 cursos aprovados para funcionamento, sendo dez cursos de graduação e seis de pós-graduação. Já em relação às dificuldades encontradas, Josivan afirma: "O maior desafio que encontramos está relacionado à contratação de professores".

Segundo ele, embora exista bastante interesse por parte dos profissionais, há uma tendência em alocar os professores para a Capital do Estado, o que dificulta o ingresso dos profissionais. "Para cada contratação tive que ir, em média, dez vezes a Brasília", esclarece o reitor. No que diz respeito ao processo eleitoral, do qual o reitor participará na condição de candidato, ele informa que o mesmo constitui um grande desafio e acrescenta: "Queremos que seja um processo ético que consulte a comunidade universitária".A professora Celicina Borges de Azevedo, que também concorrerá à chefia da Reitoria da Ufersa, acredita que o processo será democrático. Ela acha que, como existem três candidatos para disputar a Reitoria, a eleição deveria conter dois turnos.

Celicina Borges acredita que tem condições para desenvolver um bom trabalho, mais voltado para o lado humano da instituição.O professor Everardo Ferreira, que encabeça a outra chapa da eleição, também está otimista quanto ao processo eleitoral. Ele já participou de outras campanhas e se mostra favorável ao voto paritário, como uma forma de justiça à categoria estudantil.

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