O sobe e desce da senadora

A Justiça Eleitoral é realmente uma graça, como diria o nosso povo. Ora, caro leitor, como é que alguém em sã consciência poderia um dia imaginar que a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) poderia ter o mandato ameaçado por conceder entrevistas na televisão de um aliado? E não ver nem rastro de cassação no episódio em que ela supostamente teria doado um Palio em troca de votos?

Hoje, os dois casos tiveram desdobramentos e você leu em primeira mão no jornal on line Pedro Carlos.com. Pois bem. O julgamento no TSE só deve sair na semana que vem, enquanto que o do TRE mais uma vez foi favorável à Rosalba, mantendo o seu mandato e considerando que o caso Palio na verdade não teve qualquer ilicitude sob o ponto de vista eleitoral.

Esse sobe e desce só corrobora o que a bancada do Jornal do Meio-Dia, da 95 FM e Rádio Vale do Apodi vem dizendo todos os dias: há um clima de insegurança jurídica que deixa as lideranças políticas atônitas, sem saber exatamente como será o dia de amanhã. E Rosalba sabe muito bem disso. A senadora está oscilando entre o “céu” e o “inferno” quase que diariamente. Tem enfrentado esse inferno astral justamente no momento em que deveria estar procurando ocupar novos espaços em Brasília, coisa que não o faz porque no seu lugar qualquer um perderia a concentração.

A situação não é confortável, mas também não podemos dizer que chegou-se ao fim da linha. Temos de aguardar para ver no que dar, porque num clima como o atual a única coisa que podemos dizer é que de cabeça de juiz pode sair qualquer coisa.

PREJUÍZO

Sem dúvida nenhuma uma cassação de Rosalba seria um prejuízo enorme para Mossoró, não só porque perderia a cadeira no Senado mas também porque deixaria Rosalba inelegível por três anos, alijando-a de qualquer possibilidade de voltar a exercer o mandato de prefeito já em 2008, caso fosse o seu desejo, lógico.

Fonte: Blog Pedro carlos