domingo, 9 de setembro de 2007

Colapso na saúde começa pelos hospitais regionais

Se os médicos entram em greve, superlota o Walfredo Gurgel. Se os hospitais privados deixam de atender, superlota o Walfredo Gurgel. E mesmo que nada disso aconteça, o Walfredo Gurgel continua superlotado.

Ainda mais previsível que a superlotação no HWG é a solução para esse problema: montar uma estrutura nos municípios da Grande Natal que funcionasse como uma espécie de filtro, tornando desnecessária a vinda a Natal de grande parte dos pacientes que hoje utilizam o pronto-socorro Clóvis Sarinho. No entanto, os hospitais localizados na região metropolitana estão longe de cumprir essa missão. Na prática, não atuam como “anteparo” e acabam por contribuir para o problema com o envio de mais pacientes ao HWG.

No entender da Associação Médica, faltam investimentos nessas unidades. De acordo com os servidores, falta estímulo. Para a direção do Walfredo Gurgel, falta sintonia. A Secretaria de Saúde reclama da falta de recursos. Os diretores dos hospitais da falta de pessoal. Já a população considera que falta de tudo um pouco.

Fonte: Tribuna do Norte

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