O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), descartou hoje a possibilidade de renunciar ou se licenciar do cargo antes do plenário da Casa decidir o seu futuro político. A renúncia seria uma estratégia para preservar o seu mandato como senador. Ao chegar ao Senado nesta manhã, Renan disse que "qualquer coisa que diga respeito a licença ou à renúncia" não faz parte da sua personalidade.
"Eu lutei 120 dias com sofrimento, com dor, com a exposição da minha família para provar a minha verdade, a minha inocência. Não tem sentido, absolutamente nenhum sentido, que agora se faça isso", afirmou.
Segundo Renan, se afastar da presidência do Senado neste momento seria desrespeitar os colegas e todo o país. "Seria um desrespeito ao Brasil e ao Senado brasileiro."
Aliados de Renan chegaram a tentar convencê-lo em renunciar ao cargo minutos antes do início da votação no plenário como última tentativa de evitar a perda do seu mandato. Se o peemedebista for cassado, ficará inelegível por oito anos a partir de 2011 --quando termina o seu mandato no Senado Federal.
Fonte: Folha Online
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