sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Justiça incorpora novos bens na venda do complexo Maísa

O juiz da 2ª Vara Trabalhista de Mossoró, doutor José Dário Aguiar, está trabalhando no sentido de conquistar o apoio do Governo do Estado para a viabilização da reabertura de empresas ligadas ao grupo Maísa, como a fábrica de beneficiamento de castanhas. Esse apoio não deverá custar nenhum recurso financeiro ao fisco do Estado nem aos contribuintes e poderá aumentar a arrecadação tributária estadual.

Além da incorporação das famílias que trabalhavam para o grupo Maísa, a proposta também beneficiará o setor da fruticultura da região.

No último dia 10, novos bens pertencentes ao grupo foram incorporados e o preço da fábrica de castanha, em Mossoró, que começou a ser vendida por R$ 3,8 milhões, foi realinhado para R$ 2 milhões, em conseqüência do novo aditivo.

Entre os bens que foram incorporados, estão duas áreas vizinhas ao complexo industrial, chamada de área de pomar, com 122,31 hectares, onde eram realizadas pesquisas sobre frutas, e, além disso, os 177,28 hectares que incluem o poço 10 também foram incorporados. O juiz titular da 2ª Vara Trabalhista de Mossoró também está abrindo matrícula para cada um dos imóveis, possibilitando que sejam vendidos em separado.

Doutor Dário acrescenta que a lista também inclui a chamada ‘packing house’, que é a área onde os melões eram beneficiados e armazenados para exportação.

Ainda estão autorizadas a serem vendidas as três fazendas localizadas no Ceará, em conjunto, por R$ 2,5 milhões.

O edital deverá ser divulgado nos próximos dias e a venda será feita diretamente e a transferência do dinheiro será feita em espécie. No total, a Justiça espera arrecadar mais de R$ 5 milhões.

Fonte: Gazeta do Oeste

Nenhum comentário: