sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Tião Viana diz que sua 1ª missão é pacificar o Senado

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse que sua "primeira missão" no cargo será trabalhar para "pacificar" a Casa, informa nesta sexta-feira reportagem de Vera Magalhães, do "Painel" da Folha.

Segundo a reportagem, Viana recebeu um telefonema de Renan Calheiros (PMDB-AL) uma hora e meia antes do anúncio oficial da licença de 45 dias do peemedebista. Ele teria ouvido de Renan que faria um gesto pelo "distensionamento" das relações no Senado.

A Folha informa que Viana disse que pretende reunir os líderes já no início da semana e que definirá procedimentos para a retomada dos "trabalhos legislativos".

O petista é irmão de Jorge Viana (PT), ex-governador do Acre, e tem uma relação muito próxima com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os senadores, o petista também tem um bom trânsito, tanto na base aliada como na oposição.

Viana, 46, nasceu em Rio Branco (AC) em 09 de fevereiro de 1961 e em 1986 se formou em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Pará. Atualmente é especialista em doenças tropicais. Nos intervalos das votações no plenário do Senado, o petista costuma ler livros científicos sobre sua área.

No mês passado, ele admitiu que uma de suas assessoras --Silvania Gomes Timóteo-- trabalha no PT com o tesoureiro do partido, Paulo Ferreira.

Na ocasião, Viana disse que não havia irregularidade na contratação da funcionária --que recebe um salário de R$ 6.773,41 e mais auxílio alimentação de R$ 560 no Senado-- nem nas atividades que desempenha no PT.

O senador foi um dos responsáveis pela assinatura da medida provisória que autoriza pensão vitalícia, no valor de R$ 750,00, para as pessoas que foram confinadas em colônias.

Nos últimos dias da crise no Senado, o petista passou a defender o afastamento de Renan dizendo que o clima na Casa estava muito difícil e que qualquer negociação estava "impraticável".

Fonte: Folha Online

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