O vice-presidente da República, José Alencar, 76, defendeu nesta terça-feira, ao deixar o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) após a aprovação da reforma tributária.
Segundo ele, seria uma irresponsabilidade provocar "um furo" no orçamento da União de R$ 40 bilhões. "Não pode haver quem seja a favor deste imposto [do cheque], porque não é nem um imposto de consumo nem um Imposto de Renda. É um imposto estranho, então tem que acabar, mas não como alguns desejam", disse ele em referência a partidos da oposição, que defendem o fim da cobrança da CPMF.
Alencar afirmou que somente com a aprovação da reforma tributária o governo poderá organizar as receitas e despesas. Ele disse que não há milagre para acabar com a CPMF já a partir de 2008. "Vai tirar esse dinheiro de onde", questionou.
O vice-presidente disse ainda que o governo já está discutindo a reforma tributária com secretários estaduais de Fazenda para encaminhar uma proposta ao Congresso Nacional. "Aí sim a CPMF acaba."
Fonte: Folha Online
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