quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Ministros mostraram "amadorismo", diz Kátia Abreu

A relatora da PEC da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), Kátia Abreu (DEM-TO), afirmou, à saída da última sessão de debates da semana sobre o tributo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que os argumentos dos ministros Guido Mantega (Fazenda), José Gomes Temporão (Saúde) e Paulo Bernardo (Planejamento, Orçamento e Gestão) não foram suficientes para demovê-la da idéia de rever o conteúdo de seu relatório. Crítica tenaz da alta carga tributária brasileira, a senadora declara publicamente que encaminhará voto contrário à aprovação da PEC, que prorroga a cobrança do imposto pelos próximos quatro anos.

“Eu realmente esperei que fosse encontrar um debate mais consistente. Inclusive vim preparada para esse debate ‘consistente’ com números, papéis, pastas. Trouxe muita coisa e encontrei um discurso vazio, de ministros inseguros, jogando números para uns e para outros, e não refutando com veemência os dados apresentados por nós nas palestras anteriores”, disse Kátia Abreu ao Congresso em Foco, referindo-se à série de debates sobre a CPMF na CCJ, encerrada hoje (1).

“Foi tudo em vão. Vi com boa vontade para debater, para discutir, tudo bem profissional, mas não encontrei isso. Encontrei amadorismo e dúvidas.” Ao falar sobre seu relatório, a senadora aproveitou para alfinetar a “política de distribuição de cargos” do governo Lula. “Vamos entregar o relatório na hora certa, mas não atrás de cargos como fez um deputado do governo”, denunciou, sem citar nomes.”Não mudei de opinião.”

Fonte: Congressoemfoco.com.br

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