segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

RN tem maior aumento em expectativa de vida do país

De acordo com estudos divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte foi o estado brasileiro com maior aumento proporcional em expectativa de vida do país nos últimos 25 anos, juntamente com a Paraíba. Ambos os estados atingiram o patamar de 20.5% de crescimento desde 1980, acima da média nacional de 15.7%.

Em 1980, a esperança de vida das pessoas que nasciam no Rio Grande do Norte era de 58 anos, contra 62 anos da média nacional. No ano passado, os potiguares alcançaram a média de até 70 anos de idade, quando a média do país atingiu os 72 anos. Esses valores nacionais são ainda mais impressionantes se considerarmos o sexo: as mulheres vivem até cerca de 76 anos de idade, e os homens 68; quase 8 anos a mais.

No mesmo período, o Rio Grande do Norte foi o 4º estado brasileiro com maior redução de mortalidade infantil, com queda de 67.5% nos casos e ficando atrás apenas do Ceará (-72,4%), Roraima (-72,3%) e São Paulo (-71,8%). A redução média nacional foi de 64%, uma vez que a taxa de mortalidade infantil declinou de 69,1 para 24,9 óbitos a cada mil nascidos vivos.

Morte entre jovens aumenta

Ao mesmo tempo em que os estudos apontam um crescimento na expectativa de vida dos brasileiros, o IBGE aponta para um dado alarmante: o crescimento da sobremortalidade masculina, principalmente entre os jovens de 20 a 24 anos.

Entre 1960 e 2006, a chance de um homem com 20 anos de idade morrer antes de passar para o grupo etário seguinte (25 a 29 anos) era 1,1 vez maior que a de uma mulher do mesmo grupo etário. Em 2006, a chance masculina aumentou para 4,1 vezes. Segundo observam os técnicos do instituto, esse aumento se deve principalmente à maior incidência de mortes por causas externas entre os homens. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, em 2005, houve 1.003.005 óbitos e 12,5% deles (125.816) foram por causas externas. Entre estes, 83,5% (105.062) ocorreram na população masculina.

Fonte: DN Online

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