sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Tião Viana descarta segundo turno à presidência do Senado

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), descartou nesta sexta-feira a hipótese de um segundo turno na eleição para o comando da Casa.

O sucessor de Renan Calheiros (PMDB-AL) precisa obter a maioria dos votos dos senadores presentes para ser eleito. A eleição é feita via voto secreto, em sessão aberta.

Sem arriscar nomes, Viana afirmou que a tendência é de que alguns candidatos abram mão da disputa em nome do consenso.

Por enquanto, já lançaram oficialmente suas candidaturas os peemedebistas Garibaldi Alves (RN), Neuto de Conto (SC), Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS). Outros dois senadores do PMDB negam disposição para enfrentar as eleições, mas têm os nomes indicados --Pedro Simon (RS) e José Sarney (AP).

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que lançará seu nome se Sarney oficializar a candidatura. O DEM ameaça lançar como candidata a senadora Rosalba Ciarlini (RN), enquanto os independentes afirmam que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também poderia ser uma alternativa.

Pela tradição do Senado, o maior partido na Casa --no caso o PMDB, que tem 20 senadores-- tem direito a indicar o nome para o cargo de presidente e os demais partidos apóiam.
Na terça-feira, os peemedebistas vão se reunir para definir o nome do candidato indicado pela legenda. Por enquanto não há acordo interno.

Porém, a tradição nem sempre prevalece. Em fevereiro, Renan, indicado pelo PMDB, disputou a eleição à presidência com o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), que foi lançado por seu partido com apoio do PSDB. O peemedebista acabou vencendo a disputa.

Fonte: Folha Online

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