O número de casos de calazar em humanos registrado em Mossoró este ano já chega a 28. Também foram contabilizados pelo Departamento de Vigilância Sanitária três óbitos. O número chega próximo ao registrado durante todo o ano passado, quando foram notificados 32 casos. Deste total, 27 foram detectados em Mossoró e os outros em cidades da região Oeste e na zona rural do município. Mas neste período, nenhum óbito foi constatado.
Segundo Patrícia Targino, bióloga da Vigilância, os bairros onde há maior incidência de calazar na cidade são: Belo Horizonte, Abolições, Vingt-un Rosado e Santo Antônio.
Nestes bairros, equipes da Vigilância estão desenvolvendo ação de conscientização da população e de 'limpeza' denominada Saneamento Ambiental. "Estamos tentando conscientizar a população para que ela não acumule lixo, folhas nos quintais das casas, nas ruas, visto que nos entulhos os mosquitos que transmitem a doença (flebótomo) encontram local propício para a postura. Pedimos às pessoas que colaborem e que tomem os cuidados necessários para evitar a doença. Nós desenvolvemos trabalhos, mas a população é responsável pela proliferação do mosquito transmissor, uma vez que amontoa lixo", declara a bióloga, acrescentando que a Vigilância também promove palestras, faz visita de casa em casa, tira dúvidas, além do trabalho desenvolvido pelos agentes comunitários de saúde.
Os sintomas da leishmaniose em humanos são: febre regular, falta de apetite, anemia e tosse. Já nos animais são: sinais de emagrecimento progressivo, aumento do baço e fígado, crescimento exagerado das unhas e ferimentos na pele que nunca cicatrizam.
Fonte: Gazeta do Oeste
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário