quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Missa marca um ano da morte de João Hélio; polícia ainda investiga acusados

Uma missa iniciada por volta das 12h15 desta quinta-feira na igreja da Candelária, no Rio, marca um ano da morte do menino João Hélio Fernandes Vieites, 6. No dia 7 de fevereiro do ano passado, ele foi arrastado por 7 km nas ruas da zona norte da cidade, preso ao cinto de segurança do veículo levado por assaltantes.

A Polícia Civil informou hoje que dará andamento ao inquérito já instaurado para apurar uma eventual formação de quadrilha ou bando dos acusados pela morte do garoto, que na semana passada foram condenados, juntos, a uma pena de 167 anos e três meses de prisão.

João Hélio estava com a mãe e a irmã quando o carro foi parado por criminosos, em Oswaldo Cruz. Ele não conseguiu sair, ficou preso pelo cinto de segurança. Os acusados são quatro adultos e um adolescente.

Quadrilha

O delegado Hércules Pires do Nascimento, do 30º DP (Marechal Hermes), que coordenou as investigações a respeito dos autores da morte do menino, informou que o inquérito já instaurado em 2007 para apurar se os acusados também serão enquadrados em crime de formação de quadrilha ou bando será retomado.

Ele afirmou que o inquérito foi instaurado em paralelo à morte de João Hélio e não tem correlação. "Temos informação que eles [os criminosos] se valiam do mesmo local onde abandonaram o carro que vitimo João Hélio para deixar outros veículos fruto de roubo", afirma Nascimento.

O delegado informou que irá ouvir em depoimento os quatro condenados pela Justiça e o adolescente que cumpre medida socioeducativa. O primeiro interrogado será Diego Nascimento da Silva, em data ainda não definida.

Fonte: Folha Online

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