O Hemocentro de Mossoró está com o número baixo de doadores de sangue. A chegada dos festejos juninos aumenta a quantidade de atendimentos a pessoas vítimas de acidentes e violência, o que causa grande preocupação nos membros da instituição.
Segundo a médica Leila Fernandes, as doações externas em unidades móveis estão razoáveis, mas o órgão está precisando de doadores para estoque no banco. Ela esclarece ainda que o número baixo de pessoas que se dispõem a doar, especificamente o sangue do tipo "O-", acaba colocando em risco a vida dos que necessitam de sangue constantemente e que têm problemas de coagulação.
A assistente social Denise Morais informou que todas as terças, quartas e quintas-feiras a unidade móvel está instalada no centro da cidade, ao lado do mercado público, com exceção de hoje, que se deslocará para a Ufersa devido a uma campanha especial ocorrida naquele local. O ônibus viaja também por várias cidades da região para colher sangue.
O hemocentro está habilitado a receber de 500 a 800 doações mensais, mas está recebendo apenas 400. O principal objetivo é atingir 2 mil, com a pretensão em atender à demanda regional de mais de 50 municípios. "Os pacientes submetidos à quimioterapia e necessitados de transplante de medula óssea têm prioridade em tomar sangue", acrescentou Denise.
Os requisitos para a doação são: estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 65 anos, não estar em jejum, evitar alimentos gordurosos antes da doação, pesar mais de 50kg e apresentar documento de identificação com foto.
As pessoas impedidas de doar sangue são as que tiveram gripe ou febre recente, gravidez ou aborto nos últimos três meses, ingestão de bebidas alcoólicas nas últimas 24 horas, tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses, doença de Chagas, malária, hepatite, Aids, epilepsia, diabetes e problemas graves no coração.
Fonte: O Mossoroense
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