quinta-feira, 12 de junho de 2008

Greve é justa e necessária, diz PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou, à 0h desta quinta-feira, a greve indicada há cerca de um mês pela categoria, em nível nacional. Com o movimento, apenas as ocorrências relacionadas a flagrantes criminais e resgate de vítimas em situação de risco serão normalmente atendidas.

Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina aderiram à greve hoje. Uma assembléia em Brasília, no próximo dia 17, com a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, poderá decidir os caminhos seguintes do movimento.

"Essa negociação dirá se continuamos ou não. Faremos, em nível local, no dia 18, uma nova assembléia para decidir se permanecemos parados, de acordo com o que for conseguido em Brasília", afirmou Aurélio Rodrigues, diretor jurídico do sindicato no estado.

No dia 17, os estados que ainda não aderiram à paralisação, podem, então, entrar em greve, dependendo da aceitação ou não das propostas. "Não é vantagem para ninguém continuarmos em greve. O Governo perde, nós perdemos e a sociedade também. Mas o movimento é justo e necessário", disse o diretor.

Os policiais rodoviários federais reivindicam plano de melhorias para cargos de nível superior como o ponto crucial da greve, um aumento de 3 mil pessoas no efetivo da PRF e uma correção salarial a partir do próximo mês de julho. "Com relação a uma maior quantidade de agentes, o Governo já vem sinalizando positivamente", afirmou Rodrigues.

"Esperamos que o Governo cumpra a sua parte para que possamos não estender essa greve. E pedimos que a sociedade entenda nossas reivindicações e posicionamentos", finalizou o diretor. Com a greve, as informações sobre o balanço dos acidentes e detenções não será repassado à imprensa, até o final do movimento.

Fonte: DN Online

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