quinta-feira, 26 de junho de 2008

Justiça nega liminar para proibir fiscalização de juízes por telefone

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) negou uma liminar com a qual a Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn) queria derrubar a fiscalização que vem sendo feita pelo Corregedor Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Cristóvam Praxedes, para averiguar a presença de juízes no horário de expediente das comarcas.

O CNJ entendeu que não há perigo de haver prejuízos aos juízes por causa de uma suposta demora no julgamento do mérito da ação com a qual a Amarn pede que o Corregedor Cristóvam Praxedes pare de telefonar para as comarcas para saber se os magistrados estão no expediente dos fóruns.

A negativa da liminar foi assinada no dia 24 de junho, terça-feira, em Brasília, pelo ministro relator do Conselho Nacional de Justiça, Altino Pedrozo dos Santos. Esta foi a segunda liminar negada à Associação dos Magistrados sobre o mesmo assunto. Segundo o relator, como não há prova de que algum magistrado submetido à fiscalização tenha sofrido algum dano, não há necessidade de uma liminar.

Continuidade

Enquanto aguarda o julgamento do mérito do pedido da Associação dos Magistrados, o Corregedor Cristóvam Praxedes continua a fiscalização com o uso do telefone, agora ampliando as ligações também para varas de justiça da capital.

"Não há outra forma da Corregedoria fazer essa fiscalização, que é uma obrigação do corregedor, se não o uso do telefone, pois seria inviável viajar a algumas comarcas que distam mais de 350km da capital ou ir pessoalmente a todas as varas do fórum de Natal", explica o Corregedor Cristóvam Praxedes.

Fonte: TN Online

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