segunda-feira, 2 de junho de 2008

Secretaria debate Segurança Pública com universitários de Natal

A Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) deu início ao projeto “Quinta Acadêmica”, que tem como objetivo principal promover debates sobre assuntos ligados à Segurança Pública. A idéia de se levar o debate para dentro das universidades partiu do próprio titular da pasta, o secretário Carlos Santa Rosa d’Albuquerque Castim, que sentia necessidade de incluir a sociedade, em especial a comunidade universitária, no debate sobre o tema, que gera tanto interesse por parte da população. Os encontros serão realizados sempre nas últimas quintas-feiras de cada mês.

O primeiro debate foi realizado na Faculdade de Natal (FAL) e contou com a presença de aproximadamente 150 alunos dos cursos de Direito, Administração, Gestão Imobiliária, Sistemas de Informação, Banco de Dados e Segurança Privada. Ao abrir a palestra, o secretário destacou a importância de se conversar com os estudantes. Para Carlos Castim, a educação tem papel fundamental no desenvolvimento da Segurança Pública.

“A Educação é a arma principal para se combater a violência”, comentou. Castim disse ainda que já chegou a hora de acabar com o discurso político na Segurança Pública, pondo um fim as ações transitórias, que não resolvem o problema da violência, citando como exemplo a atuação da prefeitura de Bogotá, na Colômbia. “Lá, o prefeito resolveu investir na Educação e na Segurança Pública, colocando em prática projetos eficientes, com planejamento e envolvendo vários segmentos da sociedade e do poder público”, lembrou o secretário.

Um dos temas levantados durante o encontro foi o confronto entre a atuação das polícias e a legislação do país. “Nós prendemos mais de 1.900 pessoas nos quatro primeiros meses desse ano. Muitos deles foram presos e ganharam a liberdade e voltaram a praticar crimes novamente. Isso ocorre porque nós temos uma legislação falha, que traz uma série de artifícios para beneficiar os criminosos, como o regime semi-aberto, a progressão de pena, o habeas-corpus, entre outros”, falou CarlosCastim.

As ações da Sesed nos últimos 17 meses também foram apresentadas, com destaque para os projetos que estão sendo realizados através do plano “RN Seguro”, concebido pelo secretário e por técnicos das polícias Militar e Civil e da própria secretaria. Dentro das ações do plano, o secretário destacou a reestruturação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, a reformulação da Polícia Comunitária e a criação dos Grupos de Patrulhamento de Divisa, projetos que devem ser executados até o início do segundo semestre desse ano.

Fonte: Assecom/RN

2 comentários:

Nilis Castberg disse...

Defender a sociedade é dever de todos os cidadãos. Se não houver esta compreensão por parte de todos os moradores, qualquer medida governamental se torna ineficaz. A segurança cidadã, que defendo, se encarrega da prevenção social, que deve intervir em fatores de risco como a evasão escolar, transito desajustado, desemprego, violência familiar, consumo excessivo de álcool, consumo de drogas e suas variantes, prostituição do menor, pedofilia e outros males que assola a família e a sociedade como um todo.

Quando o problema de um morador for o problema de todos daquela comunidade, já teremos dado um importante passo na direção da segurança publica. O que impede o êxito das ações desenvolvidas até aqui é a noção de um todo equivocada de que vivemos separados uns dos outros.

Somos partes de um todo, quando mais depressa tivermos consciência da unidade, mais protegidos estaremos da violência.

Quando a violência bate na porta do vizinho, devemos nos mobilizar, porque amanhã, certamente, ela estará em nossa casa. Este é um problema que só se resolverá com o envolvimento de todos.

Contribuir com os órgãos e agentes de segurança é defender a própria vida.

Por outro lado não se faz segurança pública sem atentarmos como prioridade as descobertas das causas da violência, onde acontece, porque acontecem, fatores, prevenção, defesa e combate nas suas muitas formas. Temos então a ação do município nesta grande empreitada com toda a sociedade organizada.

A Lei Maior da Carta Magna, diz no seu texto, que a segurança é dever do Estado. Mas o crime acontece dentro de casa, na nossa rua, nosso bairro, na nossa cidade. E, portanto, somos parte de um todo envolvidos na busca da solução da redução da criminalidade em nosso município. A sociedade organizada é fator importantíssimo na busca da prevenção, combate e repressão do crime.

A família tem que fazer o dever de casa, as instituições não governamentais também, a igreja tem papel fundamental em diversas ações religiosas, e por final, o Poder Público Municipal precisa fazer urgente o cumprimento do seu dever de casa nas propostas e ações concretas de políticas publica de prevenção ao crime.

São vários os fatores que contribuem para a criminalidade exacerbada que esta ai debaixo dos nosso olhos: a degradação familiar, a falta de referencia de bons costumes e valores por parte daqueles que são os nossos lideres em diversos âmbitos, os novos padrões e valores distorcidos impostos nas massas, o desemprego, a falta de qualificação Profissional, a falta de áreas de lazer e esportes com uma proposta política decente voltada para o lazer e o esporte de qualidade, a melhoria no ensino publico, a evasão escolar, escola de tempo integral, falta de iluminação, um transito de mais qualidade com política de educação de transito a altura do município, enfim, são muitos os fatores que contribuem para os desajustes.

Os Conselhos de Segurança, Antidrogas, Transito e o Conselho da Criança e do Adolescente, são organismos que devem ser vivos e ativos na sociedade, como voz dos setores na apresentação de propostas e planos de ações na prevenção, combate e melhorias na qualidade de vida das pessoas.

Melhorar o transito na cidade é reduzir a criminalidade.
É preciso trabalhar de forma técnica e cientifica na redução dos crimes e nas melhorias do transito de todo o tipo de veículos, pedestres e deficientes. Melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Se os Conselhos forem omissos ou não existirem, perde a sociedade na contribuição das políticas publicas de redução de crimes e melhorias no transito.

O Município precisa assumir o seu papel e auxiliar os seguimentos governamentais de Estado e não governamentais, com propostas, auxilio de profissionais, recursos financeiros, projetos técnicos e científicos buscando resolver os transtornos na segurança e no trânsito dentro do município, buscando solução para todo tipo de desvio de comportamento fora das leis em todos os âmbitos.

O Município será um aliado forte junto à sociedade. Os desafios são grandes, mas é preciso coragem, competência, unidade, apoio e muita determinação para enfrentá-los, para termos lá na frente resultados consideráveis.

Contribuir com os agentes e órgão de segurança publica e transito é defender a própria vida.



Nilis Castberg - Pastor Evangélico na Igreja Batista do Calvario em São Mateus ES, Presidente do COPESM, Suplente do Senador da Republica Magno Malta e Presidente Estadual do PRB-ES

Nilis Castberg disse...

Defender a sociedade é dever de todos os cidadãos. Se não houver esta compreensão por parte de todos os moradores, qualquer medida governamental se torna ineficaz. A segurança cidadã, que defendo, se encarrega da prevenção social, que deve intervir em fatores de risco como a evasão escolar, transito desajustado, desemprego, violência familiar, consumo excessivo de álcool, consumo de drogas e suas variantes, prostituição do menor, pedofilia e outros males que assola a família e a sociedade como um todo.

Quando o problema de um morador for o problema de todos daquela comunidade, já teremos dado um importante passo na direção da segurança publica. O que impede o êxito das ações desenvolvidas até aqui é a noção de um todo equivocada de que vivemos separados uns dos outros.

Somos partes de um todo, quando mais depressa tivermos consciência da unidade, mais protegidos estaremos da violência.

Quando a violência bate na porta do vizinho, devemos nos mobilizar, porque amanhã, certamente, ela estará em nossa casa. Este é um problema que só se resolverá com o envolvimento de todos.

Contribuir com os órgãos e agentes de segurança é defender a própria vida.

Por outro lado não se faz segurança pública sem atentarmos como prioridade as descobertas das causas da violência, onde acontece, porque acontecem, fatores, prevenção, defesa e combate nas suas muitas formas. Temos então a ação do município nesta grande empreitada com toda a sociedade organizada.

A Lei Maior da Carta Magna, diz no seu texto, que a segurança é dever do Estado. Mas o crime acontece dentro de casa, na nossa rua, nosso bairro, na nossa cidade. E, portanto, somos parte de um todo envolvidos na busca da solução da redução da criminalidade em nosso município. A sociedade organizada é fator importantíssimo na busca da prevenção, combate e repressão do crime.

A família tem que fazer o dever de casa, as instituições não governamentais também, a igreja tem papel fundamental em diversas ações religiosas, e por final, o Poder Público Municipal precisa fazer urgente o cumprimento do seu dever de casa nas propostas e ações concretas de políticas publica de prevenção ao crime.

São vários os fatores que contribuem para a criminalidade exacerbada que esta ai debaixo dos nosso olhos: a degradação familiar, a falta de referencia de bons costumes e valores por parte daqueles que são os nossos lideres em diversos âmbitos, os novos padrões e valores distorcidos impostos nas massas, o desemprego, a falta de qualificação Profissional, a falta de áreas de lazer e esportes com uma proposta política decente voltada para o lazer e o esporte de qualidade, a melhoria no ensino publico, a evasão escolar, escola de tempo integral, falta de iluminação, um transito de mais qualidade com política de educação de transito a altura do município, enfim, são muitos os fatores que contribuem para os desajustes.

Os Conselhos de Segurança, Antidrogas, Transito e o Conselho da Criança e do Adolescente, são organismos que devem ser vivos e ativos na sociedade, como voz dos setores na apresentação de propostas e planos de ações na prevenção, combate e melhorias na qualidade de vida das pessoas.

Melhorar o transito na cidade é reduzir a criminalidade.
É preciso trabalhar de forma técnica e cientifica na redução dos crimes e nas melhorias do transito de todo o tipo de veículos, pedestres e deficientes. Melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Se os Conselhos forem omissos ou não existirem, perde a sociedade na contribuição das políticas publicas de redução de crimes e melhorias no transito.

O Município precisa assumir o seu papel e auxiliar os seguimentos governamentais de Estado e não governamentais, com propostas, auxilio de profissionais, recursos financeiros, projetos técnicos e científicos buscando resolver os transtornos na segurança e no trânsito dentro do município, buscando solução para todo tipo de desvio de comportamento fora das leis em todos os âmbitos.

O Município será um aliado forte junto à sociedade. Os desafios são grandes, mas é preciso coragem, competência, unidade, apoio e muita determinação para enfrentá-los, para termos lá na frente resultados consideráveis.

Contribuir com os agentes e órgão de segurança publica e transito é defender a própria vida.



Nilis Castberg - Pastor Evangélico na Igreja Batista do Calvario em São Mateus ES, Presidente do COPESM, Suplente do Senador da Republica Magno Malta e Presidente Estadual do PRB-ES