segunda-feira, 28 de julho de 2008

Eleições: Lula pede que ministros não ataquem adversários da base

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje que os ministros que pretendem atuar nas campanhas municipais de outubro não critiquem publicamente candidatos que naquele momento são adversários mas que, fora do pleito, integram um dos 11 partidos da base governista. O presidente reuniu seus auxiliares de maior perfil político no Palácio do Planalto após a reunião semanal de Coordenação Política e pediu que a atuação dos ministros em palanques seja "propositiva", e não baseada em ataques aos demais candidatos.

Participaram da reunião os ministros Márcio Fortes (Cidades), José Múcio (Relações Institucionais), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), Tarso Genro (Justiça), Orlando Silva (Esporte), Geddel Vieira Lima (Integração), Pedro Brito (Portos) e Luiz Dulci (Secretaria Geral). O próprio Lula tem reiterado que pretende "evitar ao máximo" subir em palanques de aliados por temer que sua presença possa desequilibrar a corrida por algumas prefeituras.

Na última semana, o presidente liberou seus ministros para subirem em palanques e fazerem campanhas em todos os Estados, mas impôs restrições à atuação de dois dos seus auxiliares mais próximos: a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Ambos só poderão atuar nos Estados em que construíram suas carreiras políticas, Rio Grande do Sul e Pernambuco, respectivamente.

Nas eleições municipais, o presidente quer que seus ministros dêem mais visibilidade aos grandes investimentos desenvolvidos pelo governo, seja por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), seja por via de projetos de iniciativa privada que tiveram apoio governamental. Lula também orientou seus auxiliares a citar números de programas sociais, incluindo os recentes reajustes no Bolsa Família e as mais de 11 milhões de famílias beneficiadas.

Fonte: Redação Terra

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