quarta-feira, 16 de julho de 2008

Hospital da PM sem telefone há 30 dias

O Hospital da Polícia Militar de Mossoró está há cerca de 30 dias sem telefone. As três linhas telefônicas do local estão bloqueadas. Não realiza nem recebe chamadas, e as informações sobre a possível razão do problema são desencontradas. Não há nenhuma previsão sobre o retorno do serviço.

Um dos diretores do hospital, Inavan Lopes, afirma que o corte no serviço é fruto da falta de pagamento. “Realmente estamos sem telefone por causa da falta de pagamento”, informa o médico.

Já o diretor geral da instituição, médico Erasmo Firmino, explica que houve sim o bloqueio, mas ele comenta que a troca do método antigo por um sistema de telefonia virtual causou a paralisação das linhas telefônicas. “O que estou sabendo é disso. Está acontecendo uma mudança em todo o sistema de telefonia nos órgãos públicos estaduais. Não recebemos informações sobre a normalização do serviço”, esclarece o diretor.

Para manter a comunicação nas dependências do hospital e fora dele, os pacientes os funcionários utilizam os próprios aparelhos celulares ou recorrem a um método ainda mais primário: o uso de um telefone público instalado em frente a instituição hospitalar. “A gente ta fazendo assim. Não tem como ser diferente. Ou liga do celular ou do orelhão”, comenta uma funcionária, que não quis se identificar.

O médico Firmino confirma a informação repassada pelo funcionário, e acrescenta que o cartão telefônico é fornecido pelo próprio hospital. “Uma enfermeira de plantão repassa o cartão sempre que alguém precisa. Estamos aguardando uma posição do comando da Polícia Militar do Estado, que administra o hospital por meio da Secretaria de Segurança para resolver o problema”, acrescenta Firmino.

A deficiência prejudica o acesso dos usuários aos serviços médicos prestados no hospital. A dona-de-casa Francisca das Chagas, grávida de seis meses, conta que devido à falta de telefone, não conseguiu confirmar a ida do médico à instituição. “Por causa disso sai do Santo Antônio e quando cheguei aqui o médico não veio. Dei a viagem perdida. Eu sempre ligo antes de vim me consultar, mas nesse dia não deu certo”, desabafa.

Fonte: De Fato

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