quarta-feira, 23 de julho de 2008

Servidores fazem protesto no hospital Santa Catarina

A manhã de trabalho no Hospital Santa Catarina foi marcada nesta quarta por um protesto dos servidores estaduais de saúde pública. A manifestação foi a primeira de uma série de quatro atos públicos semanais que serão realizados pelos funcionários. Na agenda de protestos, estão os hospitais Giselda Trigueiro no dia 30, o Centro de Saúde Reprodutiva Leide Morais no próximo dia 6 e o Hospital Walfredo Gurgel no dia 13 de Agosto.

Ronaldo do Nascimento, diretor do Sindsaúde, informou que dentre as reivindicações dos servidores está o pagamento de salários atrasados dos servidores de nível médio e fundamental, referente aos meses de setembro, outubro e novembro de 2007. Além disso, segundo o diretor, os servidores aguardam desde janeiro de 2007 um reajuste salarial previsto no Plano de Cargos Carreiras e Salários, de 3% ao ano. ``Como já estamos em 2008, estamos reivindicando o reajuste de 6%'', informou.

Outras exigências dos servidores são por melhores condições de trabalho e a realização do concurso público. Durante o protesto, servidores do Hospital Santa Catarina reclamaram que faltava inclusive papel higiênico e que muitas cadeiras de roda estavam danificadas.

O sindicalista Ronaldo do Nascimento alertou ainda para uma suposta perseguição que alguns servidores sofreriam. ``Alguns diretores de hospitais e chefes de unidades proíbem os funcionários de participarem dos atos públicos e movimentos grevistas'', disse ele.

Ronaldo do Nascimento ainda reclamou do excesso de terceirização, para serviços como lavanderia, higienização, maqueiros, serviços gerais etc. ``Além de não dar oportunidade para servidores do estado, os serviços terceirizados são mais caros'', avalia o diretor do Sindsaúde.

Valdira dos Santos é funcionária do Hospital Santa Catarina há 17 anos. Ela conta que uma das principais dificuldades que os servidores do Hospital enfrentam é a não liberação para férias e licença-prêmio. ``Muitos não conseguem tirar férias, porque os chefes dos setores alegam que não têm funcionários suficientes para substituir'', disse a secretária administrativa. Segundo ela, o problema acontece principalmente nos setores de nutrição, laboratório, lavanderia e alojamento conjunto.

Fonte: DN Online

Um comentário:

Anônimo disse...

Tive uma experiência terrivel nos dias 6 e 7 de setembro no hospital Santa Catarina com minha prima que sofreu intoxicação alimentar após ingerir uma lasanha em um restaurante no bairro dos jardins na sexta feira. Durante toda a madrugada passou muito mau e no sabado tivemos que ir até o Santa Catarina que era o PS mais próximo do hotel que ela estava hospedada. Chegando lá, o "show de horror" iniciou-se. Primeiramente a paciente estava com muitas dores e com sintômas de mau estar apresentando vomitos e diarreias. Demosramos mais de 45 minutos para ser atendidas em função da tremenda burocracia em relação ao plano medico. Logo em seguida, a paciente, já quase desmaindo não recebeu atendimento rápido e tive que intervir e implorar para que um médico podesse socorre-la. Colocaram a paciente numa cadeira e após 30 minutos uma enfermeira retirou o sangue para exames e estorou a veia dela, contribuindo para agravar ainda mais o quadro. Reclamei e não houve providencias. Solicitei que foi comunicado aos superirores o ocorrido e isto só aconteceu três horas depois do evento. Após varias solicitações desesperadas, colocaram a paciente numa sala com medicamento apropriado. Sem darem muita importancia ao caso, continuamos sem uma assistencia adequada, nos padrões do que se espera de um hospital com a reputação do Santa Catarina. A paciente recebeu alto mesmo com dores e inabilitada. quando chegou em casa o quadro se agravou e tivemos que retornar e mais uma vez fomos surpreendidas pela burocracia do hospital, demostando muito mais interesse nos processos do que naa gravidade do paciente. A paciente retornou para para o soro e mesmo assim manteve continuo os sintomas de vomitos. Questionamos o fato de receber alta num estado totalmente fora de controle mas a médica de plantão inssistiu em dizer que a infecção poderia ser resolvida em casa. Após quase 4 horas, a indicação de internação veio e mais uma vez acompanhada da burocracia em primeiro lugar, e a saude da paciente em último. Para minha surpresa, a tragedia continuo. Não tivemos apoio médico e tive que implorar para que chamassem o médico de plantão para conversar conosco, pois eu já estava desesperada pois a paciente continuava vomitando. A paciente foi internada quase duas hora da manhã de domingo e entramso no hospotal as 13 horas do sabado!
Mas o terror não acaba por ai. O médico plantonista indicou o médido da internação incorreto e a paciente não recebeu atendimento na internação, vencendo até mesmo a prescrição médica. A paciente só teve uma visita médica as 18:00 horas do domingo!
Absurdo! Fiquei indignada com a falta de preparo de todos , e principalmente e ausencia de governança. Observei que as enfermeiras ocupavan-se em fazer caixinhas para luvar e não demostravam nenhuma preocupação com a gravidade da paciente. A demostração total de desprezo estava nos rostos daquela equipe desmotivada, focada em processos "burros" e que colocaram a vida de uma paciente em risco e que tivemos que implorar por socorro. Lamentável! Para mim os melhores hospitais devveriam ser os públicos pois não poderia ser prioridade o lucro. A vida deveria ser soberana sobre todos os aspectos.
estarei levando este caso para o conhecimento da diretoria e espero que seja feita alguma coisa pois alguém tem que pagar esta conta.