O Pleno do Tribunal de Justiça rejeitou, na noite desta quarta-feira (23), a ação penal promovida pelo Ministério Público Estadual contra o subsecretário de Segurança Pública e Defesa Social, delegado Maurílio Pinto de Medeiros; o juiz da Vara de Execuções Penais, Carlos Adel Teixeira; e o ex-deputado estadual, Luiz Antônio Vidal.
O procedimento do MP, que ficou conhecido como “Caso Guardião” - nome do equipamento utilizado pela polícia para realizar interceptações telefônicas, pretendia responsabilizar os três por escutas que, segundo uma comissão de promotores, seriam irregulares. O relator do caso, o desembargador Amaury Moura Sobrinho, expôs o seu parecer e o voto dele acabou sendo acompanhado por unanimidade no Tribunal Pleno, mas o MP irá recorrer.
O delegado Maurílio Pinto disse estar tranqüilo com a decisão, mas explicou que esta é apenas a vitória de uma batalha na guerra de processos a que responde. “Dizem que serão vários processos. Se for um para cada escuta, serão mais de quinhentos”, ironizou o delegado de 66 anos, já aposentado (ele tem 44 anos de polícia), mas ainda na ativa por, segundo ele mesmo disse, ter serviços a prestar.
Fonte: TN Online
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