quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cerca de 8.600 policiais farão segurança nas eleições 2008 no RN

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), desembargador Cláudio Santos, participou na manhã desta quarta-feira (27) de reunião com o secretário de Segurança Pública e da Defesa Social, Agripino Neto, o comandante da Polícia Militar, coronel Marcondes Rodrigues Pinheiro e o delegado geral de Polícia, Ben-Hur Medeiros. O tema do encontro informal na sede da Segurança Pública estadual foi a preocupação com a garantia de tranqüilidade no pleito municipal deste ano.

O encontro teve caráter preventivo e de preparação para uma realidade que começa a vigorar a partir de 1º de setembro, quando os delegados ad hoc, policiais militares que desempenham funções de delegado de polícia não poderão mais atuar nesta modalidade. A redução de policiais vai exigir adaptações e planos de segurança adaptados para cada cidade.

O desembargador Cláudio Santos lembra que a Polícia Federal cuidará dos inquéritos referentes aos maiores municípios e a Polícia Civil ficará responsável sobre os casos que envolvam municípios menores e situações de baixo potencial ofensivo.

“Recebemos pedidos de seis zonas eleitorais, que envolvem dez municípios, para o reforço do policiamento, por isso, viemos conversar com o secretário Agripino, sobre o que pode ser feito para garantir a segurança nesses municípios”, disse o presidente do TRE/RN a imprensa ao final da reunião. Do secretário, o desembargador ouviu que a Segurança Pública tem feito planejamento para atender as cidades com eleições mais acirradas, dentro das limitações de contingente da pasta.

O comandante da PM, coronel Marcondes, lembrou que todo o efetivo de 8.600 policiais estará atuando nas eleições. “Todos irão trabalhar, até os que desempenham funções administrativas e iremos reforçar o policiamento onde for preciso”, complementa o coronel.

Quanto às tropas federais, o presidente da Corte Eleitoral adianta que o Tribunal irá se debruçar com mais atenção aos pedidos após 6 de setembro, quando se encerra o prazo para o julgamento de registros de candidatos. O TRE/RN apreciará as eventuais solicitações de forças armadas e os casos em que haja aprovação dos juízes do Pleno, serão remetidos para decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem a palavra final sobre o assunto.

Fonte: TRE

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