Criança feita refém em Santo Antônio é libertada após 13h

Atualizada às 13h40

A criança de três anos mantida refém por assaltantes desde a noite de ontem após um assalto em Santo Antônio foi liberada na manhã de hoje em São José de Mipibu. Na ocasião, três pessoas da mesma família, dentre elas esta criança, foram sequestradas e assaltadas ao sair de uma vaquejada no município de Santo Antônio, a 70 Km da capital Natal. Uma equipe de Natal, comandada pelo delegado Ronaldo Gomes, foi designada para o caso.

A criança, que passou 13 horas em poder dos bandidos, foi libertada na manhã de hoje, por volta das 11h. Chorando, ela foi encontrada por populares, que acionaram a polícia. Depois de confirmada ser mesmo a criança sequestrada, ele foi levada para o Fórum da cidade, para aguardar a chegada dos pais.

O caso

Segundo a polícia de Santo Antônio, o assalto seguido de sequestro começou na noite de ontem, por volta das 22h. O Casal Tarcísio Torres e Maria dos Anjos Basílio da Silva e seu filho, uma criança de apenas 3 anos, foram abordados por assaltantes que estavam num táxi de Extremoz quando deixavam uma vaquejada no Parque Fazendo Xodó. Armados de pistolas, dois homens desceram e anunciaram o assalto, levando a caminhonete Hilux de placas MTM 6308 com o casal dentro, enquanto o táxi seguiu com a criança.

Ainda de acordo com a polícia da cidade, os bandidos obrigaram o casal a levá-los até sua residência, situada na cidade de Nova Cruz, a 93 Km da capital Natal. "Eles estavam em busca de dinheiro. Chegando lá, Tarcísio conseguiu fugir. Há informações de que ele teria sido bastante agredido pelos acusados. Estamos esperando a vítima aqui para que seja feito exame de corpo delito", disse um agente da delegacia. Os sequestradores então com Maria dos Anjos, seguiram com a esposa da vítima até um determinado ponto, quando a abandonaram e seguiram em frente com a Hilux.

"Pelas informações que temos, eles ainda praticaram um assalto na cidade de Tangará utilizando a caminhonete", afirmou o mesmo agente, que não quis se identificar. O Monza utilizado pelo bando ainda está em destino ignorado.

Fonte: DN Online