quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Rosalba pede pressa para enfrentamento da seca

A senadora Rosalba Ciarlini pediu pressa ao governo federal na adoção de providências para socorrer mais da metade dos 167 municípios do Rio Grande do Norte que estão em situação de emergência por causa da seca. A parlamentar cobrou medidas emergenciais para acudir a população dos 85 municípios onde há escassez de água e também a realização de obras permanentes que evitem a repetição da agonia dos norte-riograndenses, a cada período de estiagem.

Rosalba apontou a construção de barragens e redes de adutoras, perfuração de poços e implantação de dessalinizadores como alternativas de convivência com a seca. - Nós temos a barragem de Santa Cruz que foi um sonho secular, mas que até agora só está servindo para juntar água porque não foi feito sequer um canal para irrigação-, cobrou a senadora para quem a adutora do Alto Oeste potiguar já deveria ter sido construída. – Vai chegar a 16 cidades e já está dentro do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC, mas até agora nada foi feito- lembrou, destacando também a expectativa pela transposição das águas do Rio São Francisco.

Além do pedido de agilização para o enfrentamento da seca nos municípios onde a situação já está bastante grave, a senadora reclamou do desperdício de poços perfurados pela Petrobras. Segundo ela, numa profundidade de até mil metros ao invés de encontrar petróleo, a Petrobras encontra água de boa qualidade e como não se utiliza do produto, os poços são tamponados. – Água termina mineral e os poços são tamponados, minha gente, tamponados! denuncia, dizendo que como prefeita de Mossoró conheceu de perto a burocracia para o aproveitamento desses poços para abastecimento de comunidades rurais.

Considerando que a solução para a seca no semi-árido é uma questão de vontade política, Rosalba destacou que como prefeita conseguiu aposentar o carro-pipa nas comunidades rurais com a construção de 150 km de adutoras, perfuração de 14 poços e instalação de 59 dessalinizadores com o uso, inclusive, de energia solar.

Para a senadora com a seca se espraiando pelo nordeste brasileiro- já está em cerca de 600 municípios- o governo precisa desburocratizar as ações, a partir do reconhecimento dos estados de emergência e calamidade pública.

RPC - Rede Potiguar de Comunicação

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