terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brasil vê agora disputa interna para a definição das subsedes da Copa

Com o Brasil confirmado como sede da Copa do Mundo de 2014, começa agora uma disputa interna para a definição das subsedes do Mundial. O projeto da CBF incluiu 18 cidades e seus respectivos estádios como opção, mas no máximo 12 serão escolhidos.

Segundo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai ser necessário ter paciência, já que as cidades escolhidas só devem ser reveladas no final de 2008.

"O caderno de encargos diz claramente que a partir de julho do ano que vem estas cidades devem ter um afunilamento, para que em dezembro de 2008 se apresente ao comitê executivo da Fifa as cidades que serão as sedes da Copa de 14. Temos mais de um ano pela frente e temos que ter paciência", disse Teixeira.

A CBF ainda terá um queda de braço com a Fifa para confirmar 12 cidades-sede. A entidade mundial quer que o número fique entre oito e dez subsedes.

As 18 cidades indicadas são Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife/Olinda (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

A avaliação da Fifa sobre o Brasil, no entanto, praticamente elimina seis cidades da disputa para receber a Copa de 2014.

No capítulo do relatório dos inspetores sobre transporte urbano, Florianópolis, Maceió, Natal, Rio Branco, Campo Grande e Cuiabá aparecem como municípios que hoje não têm capacidade de serem cidades-sedes.

O documento também revela que a abertura do Mundial será no Morumbi. Por receber a partida inaugural, São Paulo é apontada também como provável sede do congresso da Fifa que sempre antecede o primeiro jogo da competição.

A capital paulista, Rio de Janeiro e Brasília são citadas como candidatas a receber o centro de imprensa.

O estádio do Maracanã, no Rio, é o principal candidato a receber a final da competição, mas o relatório ressalta que hoje o estádio não tem condições de abrigar uma partida de Copa do Mundo, apesar de o governo do Rio de Janeiro já investido R$ 252 milhões em uma reforma do local.

Fonte: Folha Online

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