Araquen Dutra Telles – Diretor Técnico da ARCO, Deputado Afonso Hamm/RS, Geraldo Melo Filho - CNA, José Olavo Mendes – Presidente da ABCZ, Deputado Davi Alcolumbre/AP, Deputado Betinho Rosado/RN e Paulo Schwab – Presidente da ARCO
O deputado federal Betinho Rosado (DEM/RN) reuniu-se, quarta feira, 28, com o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), Paulo Schwab, e com o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), José Olavo Borges Mendes, para discutir o Projeto de Lei nº 7210/2006, de sua autoria, que quebra o monopólio de registros genealógicos da ARCO, no caso de ovinos, e da ABCZ, no caso do zebuínos.
O deputado afirmou que o cartório estabelecido na Lei nº 4.716, de 29 de junho de 1965, que dispõe sobre organização, funcionamento e execução dos registros genealógicos, principalmente nos casos dos ovinos, está prejudicando o desenvolvimento das raças deslanadas do nordeste brasileiro. “A concentração das decisões no Rio Grande do Sul, sede da ARCO, não acompanha o dinamismo que o crescimento das raças deslanadas requerem no momento”, observa Betinho Rosado.
A evolução das características morfológicas das raças deslanadas e o surgimento as raças sintéticas necessitam, segundo o parlamentar, de uma associação mais próxima entre criadores e criatórios.
“O Nordeste é o berço do Santa Inês. As características fisiológicas e morfológicas desenvolvidas e temperadas no sol e no calor da nossa região representam uma base espetacular para o desenvolvimento da ovinocultura no Brasil e talvez do mundo”, frisa Betinho Rosado.
No próximo dia 17 de dezembro, o deputado Betinho Rosado participará de reunião, na sede da Sociedade dos Criadores Nordestinos, em Recife/PE, para discutir com associações e lideranças nordestinas o aperfeiçoamento do texto da lei e também as etapas seguintes à aprovação do PL 7210/2006. O Projeto já está na pauta, para votação, na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
“Apartir do Santa Inês e do Morada Nova, podemos criar mais de dez raças sintéticas para exportamos para o mundo. Há de se entender também que o deslanado nordestino como produto único da nossa pecuária tem o poder de agregar os criadores para outras batalhas da pecuária do Nordeste”, conclui o deputado Betinho Rosado.
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