O senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) subiu hoje à tribuna do Senado para anunciar o voto contrário à proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. A base aliada do governo confiava no voto de Mesquita como favorável à prorrogação do "imposto do cheque". Mas o senador disse que só votará com os governistas se houver um compromisso público do Palácio do Planalto para a realização, em 2008, de um referendo questionando a população sobre a CPMF.
"Eu voto contra a CPMF a não ser que o governo se comprometa a votar uma emenda propondo um referendo popular no qual o contribuinte vai dizer se é a favor da CPMF ou da extinção da sua cobrança", afirmou.
Apesar da dissidência de Mesquita, senadores da base aliada do governo calculam que vão reunir 50 votos favoráveis à prorrogação da CPMF até quinta-feira --quando a matéria pode entrar na pauta de votações da Casa. Os governistas apostam na adesão dos senadores José Nery (PSOL-PA) e Pedro Simon (RS), além dos demais aliados que já teriam fechado questão favoravelmente à matéria.
Fonte: Folha Online
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