segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Mais da metade dos jovens é pobre

Embora apresente taxa de mortalidade infantil (36,1%) superior à média nacional, o Rio Grande do Norte registrou queda de -49,9%, superior à diminuição nacional (-44,9%) e à nordestina (-48,4%).

Por outro lado, a pobreza ainda aflinge mais da metade da juventude potiguar: 66,4% das crianças e adolescentes de até 17 anos do Estado vivem com famílias que sobrevivem com renda per capita mensal de até meio salário mínimo, ou seja, apenas R$ 190,00.

O percentual é maior do que o brasileiro (50,3%), mas menor do que o nordestino (72,5%). Em termos comparativos, há mais crianças e adolescentes pobres do que outras faixas etárias da população. Enquanto 31,5% da população em geral vive em pobreza, 50,3% da população de até 17 anos está na mesma situação.

No Nordeste, 53,3% da população em geral vive em pobreza, enquanto 72,5% de crianças e adolescentes estão nessa situação.

Essas e outras conclusões estão presentes no relatório Situação Mundial da Infância 2008 – Sobrevivência Infantil, divulgado terça-feira, 22, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que avalia a situação geral da primeira infância (crianças de até seis anos) em 194 países.

O relatório mostra ainda que 18% das crianças do Rio Grande do Norte não foram registradas em 2006, embora o Estado apresente queda do número de sub-registros nos últimos anos (-61,8%) superior à média nacional (-58,1%). Porém, a taxa de 18% é superior à brasileira (12,7%), o que coloca o RN na 12ª posição do ranking nacional e na 7ª no nordestino.

Ao nascer, os pais da criança recebem declaração de nascido vivo, emitida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O segundo passo é o registro civil público feito em Cartório de Registro de Pessoas Naturais, ao qual, no entanto, nem todas as crianças potiguares são submetidas, segundo o Unicef.

Fonte: De Fato

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