quinta-feira, 17 de julho de 2008

Obras do Amantino Câmara seguem lentas e estão com apenas 50% do total concluído

Os serviços de reforma do Abrigo Amantino Câmara ainda estão em andamento. De acordo com a presidente do instituto, Edir Moura, os serviços continuam com 50% das obras concluídas. Segundo ela, a entrada de recursos está mais vagarosa, pois a governadora prometeu R$ 150.000,00 que deveriam ter chegado ao final do ano passado e até agora o dinheiro não chegou. Apesar disso, Edir Moura se diz otimista e acredita que o valor será recebido.

Quanto aos principais problemas existentes na estrutura do Amantino, a presidente do abrigo afirma: "Os problemas são todos" e explica que as reformas envolvem a parte elétrica, hidráulica e até o piso do prédio entre outras coisas.

De acordo com Edir Moura, os idosos estão convivendo bem com a reforma da instituição e os que já estão alojados estão gostando das novas instalações.

Hoje o Amantino possui em seus cômodos 42 idosos, além de uma lista de espera incluindo 13 nomes que devem ser incluídos no abrigo ao final da reforma. Ela explica que os critérios para se tornar um morador do Amantino é não possuir condições econômicas e não ter alguém que tome conta do idoso. Segundo Edir Moura, a maior parte dos que vivem no local é colocada no abrigo pela própria família. Com relação à origem dos recursos para sobrevivência da instituição "Primeiro da graça de Deus, depois da boa vontade dos mossoroenses", afirma Edir, acrescentando que parte do INSS dos idosos que possuem o benefício também é destinado ao abrigo.

Além disso, a presidente do abrigo explica que a instituição recebe doações de todos os tipos. Quem quiser contribuir deve se dirigir à entidade e falar com a responsável.

Dona Francisca Barreto, mais conhecida como Chica Boa, que administra o abrigo ressalta a necessidade das doações e apela para que os mossoroenses contribuam e não esqueçam que a ajuda deles é necessária. Segundo ela, o que mais o abrigo precisa neste momento é a doação de material de construção.

Fonte: Gazeta do Oeste

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