A diretora regional para a América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a costarriquenha Rebeca Grynspan, afirmou que a desigualdade social diminuiu no Brasil. Contudo, apesar da queda, o País ainda é o que apresenta as taxas mais altas da América Latina segundo o coeficiente Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda.
Rebeca fez o anúncio em Bruxelas por ocasião da apresentação de um estudo sobre coesão social na América Latina desenvolvido pelo Pnud e a Comissão Européia (órgão executivo da União Européia).
A costarriquenha afirmou ainda que a pobreza na América Latina como um todo atingiu seu nível mais baixo desde 1980, e que "estão sendo mantidos os equilíbrios macroeconômicos regionais".
"Até 2005, a América Latina teve um nível de pobreza mais alto que o do período pré-crise da dívida da década de 1980. A partir de 2005, a pobreza caiu", ressaltou.
As pesquisas do estudo foram feitas entre 2006 e 2007, em um momento de "expansão econômica" para a América Latina, embora Rebeca tenha lembrado que o recente aumento dos preços dos alimentos e do petróleo já foi sentido sobretudo nos países importadores líquidos.
Fonte: Redação Terra
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