O Sindicato dos servidores da Saúde realiza hoje um ato público no Hospital Giselda Trigueiro como forma de preparação para a greve geral programada para ter início na próxima segunda-feira. Na ocasião os servidores irão aproveitar para denunciar a falta de alguns itens de material de expediente e gêneros alimentícios no local de trabalho.
Segundo o Sindsaúde, o café chegou a faltar na semana passada, mas foi reposto alguns dias depois. ‘‘A idéia é evitar que o hospital viva o drama do Walfredo, na semana passada’’, afirmou o sindicato em nota.
Outro problema que deve ser denunciado durante a manifestação é o atraso no pagamento e no repasse de vales-transporte aos funcionários terceirizados da Envipol e da A&G. ‘‘Há pelo menos dois meses sem receber (alguns há mais tempo) a falta de limpeza e segurança tem prejudicado, não só o Giselda, como outras unidades de saúde do estado’’.
A greve
A greve dos servidores da saúde foi decidida em assembléia no dia 9 de outubro, tanto na capital como em algumas regionais do interior. ‘‘A decisão é uma resposta à intransigência do Governo uma vez que não apresentou nenhuma resposta concreta’’.
Ainda segundo o sindicato da categoria, três itens principais formam as reivindicações da categoria: o pagamento dos atrasados, que hoje gira em torno dos R$ 13 milhões; a mudança de nível prevista no Plano de Cargos Carreira e Salários e um reajuste de 23%.
A proposta para o pagamento dos atrasados é que seja feito em 15 prestações, o que pode parecer razoável olhando o montante completo se torna irrisório quando analisado de perto. ‘‘A proposta é parar 100% dos serviços eletivos e manter apenas 30% dos atendimentos de urgência e emergência”.
Fonte: Diário de Natal
Nenhum comentário:
Postar um comentário