A greve dos servidores estaduais da saúde chegou ao terceiro dia e até agora nenhuma negociação foi feita pelo governo com os profissionais.
O novo local a aderir à greve foi o Laboratório Regional de Mossoró (LAREM), que segunda-feira ainda apresentava resistência ao movimento.
Ontem, em entrevista á imprensa, o secretário de Saúde do Estado, George Antunes de Oliveira, afirmou que não havia nenhuma reuni-ão marcada com servidores ou médicos, desmentindo a informação dada pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SINDISAÚDE-RN), João Morais, na segunda-feira.
Além disso, ainda na segunda, segundo João Moraes, o diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia, Marcelo Duarte, haveria mandado retirar todos os cartazes e faixas que estavam em frente ao hospital indicando os protestos e a greve. "Isso foi um desrespeito com o servidor e com nossos direitos constitucionais. Mas hoje fizemos novas faixas e repomos em frente ao hospital", reclamou o coordenador do Sinte.
Procurado para esclarecer a situação, o diretor do Tarcísio Maia não foi encontrado. Segundo informações colhidas no local, ele teria ido a Natal para uma audiência com o secretário de Saúde, a fim de definir futuras medidas. No hospital ontem pela manhã não havia nenhum funcionário que pudesse informar sobre a triagem de quantos pacientes deixaram de ser atendidos no primeiro dia da greve.
O Hospital Rafael Fernandes continua atendendo somente os exames laboratoriais de pacientes já internados, a clínica de Citopatologia e a Unidade de Agentes Terapêuticos (UNICAT) estão executando apenas 30% dos atendimentos. Faixas indicando greve também podem ser vistas em frente ao Banco de Leite e à II Unidade Regional de Saúde (II UR-SAP).
Fonte: Gazeta do Oeste
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